Como calcular custo de um colaborador? Descubra aqui!

1. O que envolve o custo de um colaborador?

Mas, afinal, o que você deve considerar na hora de calcular o custo de um colaborador? Veja a resposta abaixo!

Salário não é tudo

Quando a gente pensa no custo de um colaborador, muita gente só considera o salário, mas a realidade é que a conta vai muito além disso. A empresa tem vários outros gastos que fazem parte desse pacote.

Encargos trabalhistas

Primeiro, tem os encargos trabalhistas, que incluem INSS, FGTS, férias, 13º salário e possíveis adicionais, como periculosidade ou insalubridade. Dependendo do regime de contratação, esses valores podem representar uma boa fatia do custo total.

Custos indiretos

Não dá para esquecer os custos indiretos, como estrutura e equipamentos. Se o colaborador trabalha no escritório, a empresa paga pelo espaço, móveis, internet, eletricidade e até pelo cafezinho. 

No home office, pode ser que tenha algum auxílio para ajudar nesses custos também.

Treinamento e rotatividade

Além disso, tem os investimentos em treinamento e desenvolvimento, que garantem que o profissional esteja sempre atualizado e produtivo. E se a empresa perder um funcionário e precisar contratar outro? 

O processo seletivo e a adaptação do novo colaborador também geram custos.

2. Os benefícios entram nessa conta?

Quando a gente fala do custo de um colaborador, os benefícios como vale-transporte e vale-alimentação entram, sim, nessa conta

Eles podem não ser parte do salário direto, mas fazem parte do custo total que a empresa tem com cada funcionário.

Vale-transporte

O vale-transporte é um benefício obrigatório para quem precisa se deslocar até o trabalho. A empresa cobre o valor integral, mas pode descontar até 6% do salário do colaborador.

Então, dependendo do valor da passagem e do salário da pessoa, a empresa pode acabar pagando uma parte significativa.

Vale-alimentação ou refeição

O vale-alimentação ou refeição não é obrigatório por lei, mas muitas empresas oferecem porque ajuda na qualidade de vida dos funcionários e ainda pode trazer incentivos fiscais, dependendo do programa usado (como o PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador). 

O valor varia conforme a política da empresa, mas sempre entra no custo total.

Outros benefícios

Além desses, tem outros benefícios que impactam o custo, como plano de saúde, auxílio home office, bônus e participação nos lucros. Tudo isso precisa ser calculado na hora de entender quanto realmente custa manter um colaborador na equipe.

3. Como calcular custo de colaborador?

O cálculo pode ser feito em alguns passos simples.

Comece pelo salário bruto

O primeiro item da conta é o salário bruto do funcionário, ou seja, o valor total antes dos descontos.

Some os encargos trabalhistas

Agora, é hora de incluir os custos obrigatórios, como:

• INSS (de 20% a 28% sobre o salário, dependendo do regime de contratação);

• FGTS (8% do salário);

• 13º salário (1/12 do salário por mês);

• Férias + 1/3 adicional (1/12 do salário por mês);

• Possíveis adicionais (insalubridade, periculosidade, horas extras).

Inclua os benefícios

Se a empresa oferece vale-transporte, vale-alimentação, plano de saúde, bônus ou qualquer outro benefício, esse valor também entra na conta.

Não esqueça os custos indiretos

Além dos pagamentos diretos, considere custos como espaço físico, internet, equipamentos e até treinamentos. No caso do home office, pode haver um auxílio específico.

Some tudo!

O cálculo final fica assim:

Salário bruto + encargos + benefícios + custos indiretos = custo real do colaborador

Com esse número, a empresa consegue planejar melhor suas contratações e manter as finanças em equilíbrio.

4. Qual a importância de calcular custo de colaborador?

Muita gente pensa que o custo de um colaborador é só o salário, mas a verdade é que contratar alguém envolve muito mais do que isso.

 Entender esse valor ajuda a empresa a se planejar melhor, evitar surpresas no orçamento e tomar decisões estratégicas.

Planejamento financeiro mais preciso

Saber exatamente quanto custa cada funcionário permite que a empresa organize melhor seus gastos. Isso evita problemas como contratações sem planejamento ou cortes inesperados porque a conta não fechou no final do mês.

Decisões estratégicas de crescimento

Se a empresa quer expandir, precisa ter clareza sobre os custos de cada nova contratação. Com essas informações, dá para entender se é viável contratar mais pessoas, oferecer benefícios ou até investir na capacitação da equipe atual.

Precificação correta dos serviços

Se o custo do colaborador não for calculado corretamente, a empresa pode acabar cobrando um valor errado pelos seus serviços ou produtos. Saber esse número ajuda a definir preços justos e manter a saúde financeira do negócio.

Equilíbrio entre investimento e retorno

Contratar um funcionário é um investimento, e a empresa precisa avaliar se o que ele entrega está alinhado com o que está sendo gasto. Isso garante um time produtivo e sustentável a longo prazo.

No fim das contas, conhecer o custo real de um colaborador não é só sobre números, mas sobre manter o negócio funcionando de forma saudável e eficiente.

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