Como aplicar pesquisas de engajamento e usar os dados a seu favor
Entenda como fazer e aplicar pesquisas de engajamento para melhorar a performance dos seus colaboradores
De acordo com o State of the Global Workplace 2023, apenas 23% dos colaboradores se sentem engajados no ambiente de trabalho. Para você entender se esse cenário também se aplica a sua empresa é fazer pesquisas de engajamento.
Continue a leitura para entender quais os principais passos e dicas para aplicar essa estratégia em sua empresa e como tomar ações que aumentarão o engajamento e performance dos seus times.
- Defina os objetivos da pesquisa
- Elabore perguntas relevantes
- Garanta anonimato e confidencialidade
- Escolha a frequência adequada
- Analise os dados por segmentos
- Compartilhe os resultados com transparência
- Desenvolva planos de ação concretos
- Monitore o processo
- Incentive a cultura de participação
- Conte com o FaçaAgora! para construir uma equipe de alta performance!
Colaboradores engajados são colaboradores que permanecem mais tempo em uma empresa. Quer conhecer mais dicas de como reter talentos? Então baixe nosso e-book gratuitamente!
1. Defina os objetivos da pesquisa
Antes de sair por aí perguntando o que seus colaboradores acham da empresa, é importante saber exatamente o que você quer descobrir com a pesquisa de engajamento.
Sem objetivos claros, as respostas serão apenas um monte de dados soltos, difíceis de interpretar e, pior ainda, impossíveis de usar para algo concreto.
O primeiro passo é identificar os desafios que a empresa enfrenta. Está lidando com alta rotatividade? Quer entender por que o pessoal não parece tão motivado? Ou talvez você queira saber se os valores da empresa realmente fazem sentido para a equipe.
Seja qual for o motivo, defina uma pergunta principal para guiar o processo.
Além disso, pense em como os resultados serão usados. Os dados vão servir para planejar treinamentos? Ajustar políticas de benefícios? Ou talvez seja para medir o impacto de uma mudança recente, como a implantação do trabalho híbrido.
Quanto mais específico for o objetivo, mais úteis serão as respostas.
Também vale envolver as lideranças e até mesmo os colaboradores nessa definição. Pergunte o que eles acham importante abordar na pesquisa, fazendo com que todos se sintam parte do processo.
2. Elabore perguntas relevantes
Se você quer que sua pesquisa de engajamento faça sentido e traga respostas úteis, o segredo está em como as perguntas são feitas. Perguntas bem elaboradas ajudam a entender o que está funcionando e o que pode melhorar na empresa. Então, como fazer isso direito?
Primeiro, seja claro e direto. Ninguém gosta de perguntas confusas que parecem um teste de interpretação. Pergunte exatamente o que você quer saber, como:
- “Você sente que seu trabalho é reconhecido?”
- “As metas da equipe são bem definidas?”
Depois, evite perguntas genéricas demais, tipo “Você está satisfeito com o trabalho?”. Essa não te dá muitos detalhes para agir. Em vez disso, desmembre o tema em tópicos específicos, como comunicação, liderança ou ambiente de trabalho.
Por exemplo, você pode perguntar: “Você sente que seu líder dá feedbacks construtivos regularmente?”
Outro ponto: misture perguntas objetivas, com opções de resposta, e perguntas abertas. As objetivas facilitam a análise, enquanto as abertas dão espaço para os colaboradores explicarem melhor suas opiniões.
Você pode tentar algo como: “O que a empresa pode fazer para melhorar o clima de trabalho?” pode trazer ideias valiosas.
Ah, e não exagere na quantidade! Uma pesquisa longa demais só cansa o pessoal e faz com que as respostas percam qualidade. Escolha os temas mais importantes e vá direto ao ponto.
3. Garanta anonimato e confidencialidade
Esses são os aspectos que garantirão respostas sinceras e, mais importante, úteis. Afinal, ninguém quer responder algo e depois ficar preocupado se aquilo pode “pegar mal” com o chefe ou com a empresa.
O anonimato cria um ambiente seguro para os colaboradores falarem a real, sem medo de julgamentos ou consequências.
Se as pessoas sentirem que suas respostas podem ser rastreadas, é bem provável que elas “polem o discurso” ou simplesmente ignorem a pesquisa. E aí, o resultado será uma visão distorcida do que realmente está rolando na empresa.
Mas como garantir isso?
Primeiro, use ferramentas confiáveis que já tenham sistemas integrados para proteger a identidade dos participantes.
Plataformas especializadas em pesquisas de engajamento geralmente oferecem essa segurança e mostram aos colaboradores que o processo é sério.
Segundo, deixe claro, logo no início, que as respostas serão anônimas e que os dados só serão apresentados de forma agregada, sem identificar ninguém. Transparência é tudo!
Tenha cuidado com perguntas que possam identificar indiretamente quem respondeu. Por exemplo, se você perguntar “Como você avalia a liderança do gerente do setor X?”, pode ser que só tenha uma pessoa respondendo sobre aquele gerente. Nesse caso, melhor reformular.
Sua empresa atua no regime home office e você gostaria que seus colaboradores tivessem mais produtividade? Então baixe o e-book abaixo e aplique as nossas dicas!
4. Escolha a frequência adequada
Se você fizer pesquisas com muita frequência, pode cansar o time. Imagine receber toda hora um convite para responder um questionário… dá aquela sensação de “lá vem mais uma”.
Resultado: menos pessoas respondem, e as respostas podem ser menos honestas. Por outro lado, se você fizer a pesquisa só uma vez por ano, pode acabar perdendo o timing para identificar e resolver problemas.
Então, como encontrar o equilíbrio?
Depende do que você quer acompanhar. Pesquisas anuais funcionam bem para medir questões mais amplas, como cultura organizacional ou clima no trabalho.
Já as pesquisas trimestrais ou semestrais são ideais para acompanhar mudanças específicas ou avaliar ações que foram implementadas recentemente.
Quer algo mais dinâmico? Experimente pesquisas rápidas, tipo pulse surveys, que podem ser feitas mensalmente ou até quinzenalmente. Elas são curtas, focadas em temas específicos e não sobrecarregam ninguém.
E claro, escute o feedback da equipe. Se a galera achar que está recebendo pesquisas demais, pode ser hora de ajustar o calendário. O importante é garantir que cada pesquisa tenha um propósito claro e que os dados sejam usados para tomar decisões.
5. Analise os dados por segmentos
Fez a pesquisa de engajamento e agora está com um monte de dados na mão? Antes de mergulhar de cabeça, saiba que analisar por segmentos pode fazer toda a diferença.
Esse é o momento de dividir as respostas em pedaços menores para encontrar padrões e entender o que está rolando em cada grupo.
Por exemplo, se você separar as respostas por departamento, pode descobrir que a equipe de vendas está supermotivada, mas o pessoal do suporte anda desanimado.
Já analisando por tempo de casa, talvez perceba que os novatos estão com dificuldades de adaptação enquanto os veteranos se sentem mais confortáveis.
Filtre os dados de maneira personalizada
Para começar, escolha os filtros que fazem mais sentido para a sua empresa, como setor, localização, nível hierárquico ou até idade. Esses segmentos ajudam a transformar os dados em informações mais práticas.
Mas tome cuidado para não exagerar na segmentação e acabar com grupos muito pequenos, porque isso pode dificultar a análise e até comprometer o anonimato.
Depois, compare os resultados entre os segmentos. Quem está com índices altos de engajamento? Quem precisa de atenção? Isso vai te ajudar a identificar o que está funcionando bem em um grupo e como replicar as boas práticas para os outros.
Lembre-se: o objetivo da segmentação é ir além da média geral e entender a experiência de diferentes públicos dentro da empresa. Com essa análise, você consegue criar estratégias personalizadas e muito mais eficientes para melhorar o engajamento de cada grupo.
6. Compartilhe os resultados com transparência
Nada mais justo do que o time que participou da pesquisa saber as informações e ações que serão tomadas a partir delas, não é mesmo? Compartilhar os resultados com transparência é o que cria confiança e mostra que a pesquisa não foi só para “cumprir tabela”.
Quando você divide os resultados, os colaboradores entendem que a empresa está levando a sério as opiniões deles. Isso já é um baita passo para o engajamento. Afinal, ninguém gosta de perder tempo respondendo uma pesquisa para depois nunca saber o que deu.
Mas como fazer isso sem transformar o momento em uma palestra chata?
Comunique de forma clara
Primeiro, seja direto e use uma linguagem que todo mundo entenda. Apresente os principais números e insights, mas não precisa despejar todos os gráficos e tabelas (a menos que você queira ver todo mundo bocejando).
Foque em pontos positivos e de melhoria
Outra dica é focar tanto nos pontos positivos quanto nas áreas que precisam melhorar. Mostre o que já está funcionando bem – todo mundo gosta de um reconhecimento – e, com relação aos desafios, deixe claro que a empresa está comprometida em agir.
Deixe espaço para sugestões
Não se esqueça de abrir espaço para dúvidas e sugestões. Pode ser uma reunião, um e-mail ou até um vídeo descontraído. O importante é que a equipe sinta que está incluída no processo. No fim, compartilhar os resultados é o primeiro passo para transformar os dados em ações que realmente façam a diferença.
Aprenda a como ter um setor de RH mais estratégico baixando gratuitamente nosso e-book!
7. Desenvolva planos de ação concretos
Agora vem a parte mais importante: agir! Afinal, de nada adianta saber o que está rolando se não tiver um plano para melhorar as coisas.
Saiba priorizar
O primeiro passo é priorizar. Nem tudo precisa ser resolvido de uma vez. Olhe para os dados e identifique os pontos mais críticos ou aqueles que podem trazer o maior impacto positivo.
Por exemplo, se a comunicação interna está deixando a desejar, talvez seja o momento de focar nisso antes de qualquer outra coisa.
Defina ações claras
Depois, defina ações claras e práticas. Nada de ideias vagas como “melhorar o clima organizacional”.
Pense em soluções específicas, tipo: “implantar reuniões quinzenais entre líderes e equipes para alinhar expectativas”. Quanto mais objetivo o plano, mais fácil será colocá-lo em prática.
Envolva os colaboradores no processo
E não faça isso sozinho! Envolva os colaboradores na criação dos planos. Crie grupos de trabalho ou chame representantes de diferentes áreas para ajudar a desenhar as ações.
Quando o time participa, eles se sentem parte da solução, e o engajamento começa a melhorar antes mesmo de você implementar as mudanças.
8. Monitore o processo
Primeiro, defina quem vai ser responsável por cada ação. Isso evita aquele clássico “achei que fulano ia cuidar disso”. Nomeie líderes para cada etapa do plano e deixe claro o que é esperado deles. Assim, todo mundo sabe sua parte no processo.
Depois, coloque prazos. Ter um cronograma é essencial para manter as coisas andando. Divida as ações em etapas menores e estabeleça datas para cada uma delas. Não precisa ser algo rígido, mas ter um guia ajuda a evitar procrastinação.
Outro ponto importante é criar indicadores para medir o progresso. Por exemplo, se o plano é melhorar a comunicação interna, um indicador pode ser o número de feedbacks realizados por mês ou o nível de satisfação dos colaboradores após uma nova prática.
E não se esqueça das reuniões de acompanhamento. Elas são essenciais para revisar o que já foi feito, discutir os próximos passos e, claro, resolver problemas que surgirem pelo caminho.
9. Incentive a cultura de participação
Quando as pessoas se sentem parte do processo, o engajamento cresce e as ideias fluem de forma natural. Mas como fazer isso de maneira prática?
Saiba ouvir
Primeiro, comece ouvindo de verdade. Isso significa criar espaços para que todos possam compartilhar suas opiniões, sem medo de julgamentos.
Pode ser em reuniões informais, bate-papos rápidos ou até caixas de sugestões anônimas. O importante é mostrar que as ideias de todos são bem-vindas, independentemente do cargo ou tempo de empresa.
Deixe os colaboradores serem os protagonistas
Outra dica é dar protagonismo aos colaboradores. Se você quer que o time participe, dê a eles responsabilidades. Em vez de apenas pedir feedback, peça ajuda para resolver um problema específico ou envolva-os na criação de soluções.
Quando as pessoas têm voz ativa, elas sentem que fazem a diferença.
Celebre as contribuições
Celebrar as contribuições também é essencial. Quando alguém traz uma ideia legal ou ajuda em um projeto, reconheça. Isso motiva outras pessoas a se engajarem também. O feedback positivo é um ótimo combustível.
Por último, mantenha a comunicação aberta e transparente. Informe os colaboradores sobre como as ideias deles estão sendo usadas e os resultados que estão gerando.
Isso cria um ciclo de participação constante, em que todos veem o impacto real de suas contribuições. No fim, a participação no time se torna algo natural, e todo mundo quer colaborar mais.
10. Conte com o FaçaAgora! para construir uma equipe de alta performance!
Quer construir uma equipe que entregue resultados incríveis e seja engajada de verdade? O FaçaAgora! pode ser seu parceiro nessa jornada, unindo a aplicação de pesquisas de engajamento e ações práticas para acelerar o desenvolvimento do time.
Conheça um pouco mais sobre o nosso trabalho.
Aplicação de pesquisas estratégicas
Tudo começa com a aplicação de pesquisas estratégicas para entender o que está funcionando, os pontos que precisam de atenção e como o time se sente no dia a dia. Mas a mágica não para aí: analisamos os dados com foco em ações concretas. Não tem espaço para relatórios que ficam na gaveta – cada insight é transformado em um plano que faz sentido para a realidade da sua empresa.
Realização de treinamentos personalizados
Com a nossa metodologia exclusiva, criamos treinamentos personalizados que atacam exatamente os desafios mapeados.
Por exemplo, se o problema é comunicação interna, desenvolvemos programas práticos para melhorar o diálogo entre equipes e lideranças. Se a meta é aumentar a produtividade, focamos em gestão de tempo e estratégias para potencializar resultados.
Foco em prática e resultado
Nosso foco é na prática: em cada etapa, desde o mapeamento até a implementação dos conceitos, acompanhamos de perto o progresso do time. Já ajudamos mais de 15.000 profissionais a alcançar novos patamares, e o próximo pode ser o seu!
Com o FaçaAgora!, você forma lideranças fortes, engaja o time, reduz a rotatividade e, acima de tudo, fortalece a cultura organizacional. Está pronto para transformar sua equipe? A gente te ajuda a dar o próximo passo!